A chegada de um filho é um momento importante na vida de muitos casais. Para Arliete Pereira Lopes e Neusa Maria Pereira Lopes não foi diferente, quando descobriram que seriam pais seus corações se encheram de amor e emoção.
Com onze semanas de gestação veio a notícia de que o bebê possuía uma síndrome, para saber mais sobre o diagnóstico era necessário realizar um exame invasivo, o qual corria grande risco de acontecer um aborto. Diante da notícia a mãe não pode segurar as lágrimas, causadas pelo medo e preocupação, mas ela decidiu que não faria o exame.
Neusa conta que todos os dias ela acariciava sua barriga, conversava e dizia o quanto ele era amado. Após alguns meses veio ao mundo o pequeno Miguel Pereira Lopes, diagnosticado com Amioplasia Congênita. No terceiro dia a mãe foi liberada para ver o seu filho, os médicos disseram que ele não resistiria e ia falecer naquele mesmo dia. Mas Miguel surpreendeu os médicos e se mostrou um garoto forte.
Atualmente, com quase três anos de vida, Miguel está há um ano realizando tratamento na Associação Mineira de Reabilitação (AMR) e frequenta a instituição três vezes por semana para atendimentos com profissionais da área de fisioterapia e terapia ocupacional. Neusa conta que está orgulhosa e feliz com o progresso do filho.
Na última semana de março Miguel começou a caminhar, hoje ele faz tudo que os médicos disseram a Neusa que ele não seria capaz, ele conversa, senta e agora caminha. A mãe associa o progresso do Miguel ao amor que ele recebe da família e ao atendimento recebido na instituição, “a AMR é tudo para nós, o atendimento que meu filho recebe é maravilhoso”, diz.
