sarau2015

sarau2015Com a apresentação de músicas natalinas, cantigas infantis e utilizando diversos instrumentos, estudantes de Musicoterapia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), promoveram um Sarau no hall de entrada da Associação Mineira de Reabilitação (AMR), animando quem passou pelo local durante a manhã da última terça-feira, 1.

Tatiane Guerra é dona de casa e mãe do pequeno Davi Kezmam, que há três anos faz tratamento na AMR. Ao ver a atividade musical na entrada da instituição, ela parou para prestigiar e compartilhou com a equipe de comunicação da AMR, que para ela o Sarau foi uma excelente oportunidade para distrair e sair da rotina do tratamento. “As músicas animaram o ambiente, sugiro que ações como essa se repitam durante o próximo ano”, destaca Guerra.

Cybelle Loureiro, coordenadora da Musicoterapia da UFMG, foi a responsável pela organização do Sarau na instituição. Para ela essa atividade aberta mostrou ao público um pouco do que é a musicoterapia, “um trabalho que desenvolve o humor, a mobilidade, a cognição e a linguagem dos participantes”, explicou Loureiro.

Jagiene Teixeira, funcionária da AMR, conta que o evento foi uma oportunidade de renovar o dia de trabalho. “No momento que li o e-mail de divulgação do Sarau, decidi participar, pois amo música”, finaliza Teixeira.

Segundo a Federação Mundial de Musicoterapia, o tratamento consiste na utilização profissional da música e seus elementos, para a intervenção em ambientes médicos, educacionais e cotidianos com: indivíduos; grupos; famílias ou comunidades que procuram otimizar a sua qualidade de vida.

Como surgiu a prática do Sarau?

Segundo o site Portal Aprendiz da Uol, a expressão Sarau vem do latim seranus que significa relativo ao entardecer. O nome diz muito sobre a origem dessas manifestações que surgiram no Brasil do século XIX e inicio do século XX e nesta época os convidados da cerimônia eram as pessoas mais elegantes da sociedade.

Reuniam-se em saraus as pessoas que tinha apreço pela música e literatura e que desfrutavam dos requintes dos grandes salões, entre quitutes refinados e apresentações de músicos e poetas consagrados que participavam com intuito de exibirem suas artes. Com o tempo, os saraus deixaram para trás as formas luxuosas.

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