Profissionais da AMR participam de capacitação em Gameterapia

gameterapiacurso

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Reabilitar usando jogos eletrônicos, é possível? Sim. Para alegria dos pacientes da Associação Mineira de Reabilitação – AMR – os profissionais da área clínica trabalham por meio da gameterapia a tonificação de músculos, atividades aeróbicas e treinos de equilíbrio. Desde 2008 essa prática é adotada pela entidade e para atualizar seus conhecimentos a equipe de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais da AMR, de 5 a 8 de junho, participou do curso de “Gameterapia e Reabilitação Virtual”.

Indicada para crianças, jovens, adultos e idosos, a terapia com o uso do videogame não substitui outras práticas terapêuticas, mas complementa o tratamento uma vez que leva o paciente para uma outra realidade, repleta de estímulos variados. Essa modernização na atividade terapêutica proporcionada pelo uso da realidade virtual, utiliza como recurso de trabalho para prática dessa metodologia, equipamentos como NINTENDO WII e XBOX 360, brinquedos tradicionalmente conhecidos pelas crianças e adolescentes.

Segundo Alfredo José Ferreira Neto, fisioterapeuta que ministrou esse curso na AMR, os programas desses aparelhos eletrônicos contêm sensores que reconhecem todos os movimentos realizados pelo jogador. Ele ainda relata que para cada paciente é selecionado um jogo de acordo com o seu diagnóstico, assim, as regras também passam por adaptações embasadas no programa de treinamento escolhido para a reabilitação.

Alfredo ainda conta que o esforço para executar bem a jogada provoca impactos positivos no organismo do jogador. “Há o fortalecimento da musculatura, maior facilidade para recuperar os movimentos, aumento da capacidade cerebral, da concentração e do equilíbrio”, explica o fisioterapeuta.

Miguel de Brito Ferreira, tem 9 anos e é paciente da AMR, ele conta que durante suas sessões de terapia ocupacional adora utilizar o XBOX. O menino ainda explicou como funciona o boliche, jogo que ele mais gosta de usar nas sessões, “basta escolher a bola que você quer com a mãozinha que aparece na televisão, fazer o movimento de jogar a bola e tentar derrubar os pinos”.

O terapeuta ocupacional, Rafael Magalhães, é o responsável pelo atendimento do Miguel, e comenta que usa a reabilitação virtual para aprimorar a funcionalidade dos membros superiores, o planejamento motor, a percepção corporal, a criação e elaboração de estratégias e a resolução de problemas, além de ampliar as vivências sensoriais do seu paciente.

A promoção do curso “Gameterapia e Reabilitação Virtual” faz parte do projeto Rede de Capacitação e Aperfeiçoamento da AMR, financiado pelo Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa Com Deficiência (PRONAS/PCD), do Ministério da Saúde.

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