Em novo circuito de trekking, as crianças e adolescentes da entidade superam o cansaço e vão além de seus próprios limites
A 4ª etapa do Circuito Mineiro de Trekking foi uma das mais desafiadoras para as crianças da Associação Mineira de Reabilitação (AMR). Dessa vez, os cinco meninos e meninas (dentre eles, um cadeirante) percorreram 4Km aos arredores do Clube do Cavalo, em Florestal, a 70 km de Belo Horizonte. Segundo o supervisor de Esporte da entidade, Guilherme Sette, essa fase foi a mais longa já enfrentada, mas a AMR mostrou mais uma vez que dá conta do recado e venceu o circuito.
“Boa parte do trajeto percorrido foi em área urbana e em terreno plano, mas a distância percorrida exigiu das crianças mais fôlego e atenção às instruções do mapa do percurso. Isso foi muito bom para treiná-las, testar a sua resistência e incentivá-las a se orientarem e terem foco nos caminhos”, afirma o supervisor.
Para ele, o 4ª circuito também ficou marcado pela participação da equipe composta por 7 pacientes da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), de Florestal. “Caminhamos lado-a-lado, num trajeto de superação de limites e todos foram bem-sucedidos. Além disso, essa atividade foi a prova de que estamos abrindo cada vez mais caminhos para a integração da pessoa com deficiência nas mais diversas atividades sociais e esportivas. Isso é um avanço”, destaca.
Segundo a Coordenadora o Programa Institucional de Bolsas de Extensão Universitária da Universidade Federal de Viçosa (PIBEX), que trabalha junto à APAE, Juliana Torres, fazer com que os pacientes tivessem contato com outros participantes do trekking e se sentissem parte da sociedade foi outro ganho que a prova trouxe. A APAE participa pontualmente do evento, quando há provas em Florestal.
