Tatiane Guerra é dona de casa e mãe do pequeno Davi Kezmam, que há três anos faz tratamento na AMR. Ao ver a atividade musical na entrada da instituição, ela parou para prestigiar e compartilhou com a equipe de comunicação da AMR, que para ela o Sarau foi uma excelente oportunidade para distrair e sair da rotina do tratamento. “As músicas animaram o ambiente, sugiro que ações como essa se repitam durante o próximo ano”, destaca Guerra.
Cybelle Loureiro, coordenadora da Musicoterapia da UFMG, foi a responsável pela organização do Sarau na instituição. Para ela essa atividade aberta mostrou ao público um pouco do que é a musicoterapia, “um trabalho que desenvolve o humor, a mobilidade, a cognição e a linguagem dos participantes”, explicou Loureiro.
Jagiene Teixeira, funcionária da AMR, conta que o evento foi uma oportunidade de renovar o dia de trabalho. “No momento que li o e-mail de divulgação do Sarau, decidi participar, pois amo música”, finaliza Teixeira.
Segundo a Federação Mundial de Musicoterapia, o tratamento consiste na utilização profissional da música e seus elementos, para a intervenção em ambientes médicos, educacionais e cotidianos com: indivíduos; grupos; famílias ou comunidades que procuram otimizar a sua qualidade de vida.
Como surgiu a prática do Sarau?
Segundo o site Portal Aprendiz da Uol, a expressão Sarau vem do latim seranus que significa relativo ao entardecer. O nome diz muito sobre a origem dessas manifestações que surgiram no Brasil do século XIX e inicio do século XX e nesta época os convidados da cerimônia eram as pessoas mais elegantes da sociedade.
Reuniam-se em saraus as pessoas que tinha apreço pela música e literatura e que desfrutavam dos requintes dos grandes salões, entre quitutes refinados e apresentações de músicos e poetas consagrados que participavam com intuito de exibirem suas artes. Com o tempo, os saraus deixaram para trás as formas luxuosas.