Com o intuito de pesquisar e desenvolver tecnologia na fabricação digital de órteses para promover a modernização do processo atual, a Associação Mineira de Reabilitação (AMR), deu início no último dia dois de junho, ao projeto “Inovação e desenvolvimento tecnológico na fabricação de órteses por meio da impressão 3D”.
O projeto terá duração de três anos e por meio dele a instituição pretende criar um novo processo de fabricação de órteses, que promova uma produção mais ágil, moderna e com menor custo, ainda contemplando, estudos sobre adaptabilidade funcional dessas novas órteses ao corpo humano.
Uma equipe composta por fisioterapeuta, designer, engenheiro de produção, engenheiro de computação, técnico de órtese e bolsistas de pesquisa, será responsável por desenvolver os estudos, sob a coordenação da pesquisadora, Mariana Ribeiro Volpini Lana, que atua na instituição desde 2005 como supervisora técnica da Oficina Ortopédica e é doutora em bioengenharia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
A primeira etapa do projeto tem previsão de conclusão em seis meses, durante esse período acontecerá a adequação do espaço físico e aquisição de duas impressoras importadas, uma destinada para fabricação de protótipos e a outra para a impressão do produto final.
Segundo Volpini, a expectativa é que o laboratório de impressão 3D, torne-se referência a nível nacional. “O projeto possui várias linhas de pesquisa, com objetivo de identificar um método de fabricação mais rápido, desenvolver designers modernos da peça e com uma estética mais agradável. Além disso, visamos verificar como a nova órtese se comporta, avaliando-a a nível de conforto e de funcionalidade”, explica a coordenadora da pesquisa.
O projeto “Inovação e desenvolvimento tecnológico na fabricação de órteses por meio da impressão 3D”, conta com recurso incentivado de R$ 4.957.180,18, financiado pelo Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (PRONAS/PCD), do Ministério da Saúde.
