Esporteterapia participa do V Congresso Paradesportivo

Esporteterapiacongresso

 

 

EsporteterapiacongressoA Associação Mineira de Reabilitação (AMR), por meio da esporteterapia, participou do V Congresso Paradesportivo, que aconteceu entre os dias 27 a 30 de outubro no Centro de Convenções do Minas Centro. O evento teve como objetivo mostrar as técnicas mais atuais e de ponta em todas as áreas ligadas a performance esportiva das pessoas com deficiência.

Segundo o coordenador da Esporteterapia, Guilherme Sette, o trabalho da instituição foi aceito no Congresso por demonstrar que um centro de reabilitação como a AMR serve como base para identificar os potenciais das crianças e adolescentes e oportunamente indicá-los para locais de treinamento. Esse é o caso de Judá Ferreira Luciano, que participa das aulas da esporteterapia e foi encaminhado para treinar basquete no Serviço Social da Indústria – Sesi – por demonstrar vocação para essa prática esportiva durante as aulas.

Judá conta que começou a gostar de basquete na Esporteterapia, mas achava impossível jogar devido a sua deficiência. Foi quando ele descobriu que poderia participar na cadeira de rodas, porém por ter batalhado muito para deixar de usar a cadeira, o jovem apresentou certa resistência a participar do jogo. Mas motivado por seu treinador, Judá participou de um treino e se encantou com a possibilidade de se tornar um jogador de basquete, “me apaixonei logo de primeira! Nas segundas-feiras, eu já estou louco para chegar sábado para entrar na quadra, pois amo praticar esse esporte, lá eu sinto que consigo me desenvolver”, destaca o garoto.

O trabalho foi exposto no evento com o auxílio de um banner explicativo, onde os profissionais da Esporteterapia o apresentavam aos participantes. Guilherme conta que muitas pessoas estiveram presentes no local e se interessaram em conhecer mais sobre o a atuação do esporte como uma terapia, “o interessante é que todos que pararam para conversar conosco, relataram que para continuar crescendo o esporte paralímpico no Brasil, é preciso fazer o que a AMR faz: promover um trabalho de base”, destacou o coordenador.

 

 

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