A quadra da AMR foi preenchida por largos sorrisos e muitas gargalhadas durante os dias 20 e 22 de junho. Os adultos que assistiam ao primeiro Festival de Atividades Lúdicas da AMR, se lembravam com alegria da sua época de infância e se emocionavam ao ver os pacientes da instituição se divertirem com brincadeiras que provavelmente muitas crianças da sociedade atual desconhecem. Tudo isso aconteceu na quadra da Esporteterapia e cerca de 200 pessoas participaram durante os dois dias do festival.
Na abertura do evento as crianças entraram na quadra ao som da turma do Balão Mágico, banda infantil brasileira que foi sucesso na década de 80. Para abrir o festival com chave de ouro diversas atrações artísticas foram convidadas, como: dança do ventre, malabarismo, contorcionismo e street dance.
Após as apresentações culturais foi dada a largada para o início das brincadeiras, teve montanha russa feita com interpretação e expressão corporal, muita corrida para arranjar seu bambolê durante o coelhinho sai da toca, e suspense para descobrir quem estava com o objeto escondido durante o corre cutia.
Até quem era espectador foi convidado a participar na hora de brincar de estátua. Ao som de músicas antigas, a criançada, os jovens e os adultos dançavam e se remexiam até o apresentador do evento falar “estátua”. Nesse momento todos congelavam e tinham que se segurar para não rir com as piadas e brincadeiras feitas por Lucas Furtado, professor da Esporteterapia que estava conduzindo a atração.
Para Viviane Ramos, mãe do paciente Gabriel, as brincadeiras antigas estão cada vez mais esquecidas e o Festival permitiu que as crianças as conhecessem, “nossos filhos passam grande parte do dia em celulares, videogames, computadores, então é muito importante e saudável que eles conheçam e valorizem esse tipo de recreação”, disse Viviane.
Paloma Fonseca, artista circense e uma das atrações do Festival, conta que sentiu uma mistura de sentimentos ao ver as crianças entrarem na quadra durante o desfile de abertura do evento, “me emocionei e fiquei fascinada com o trabalho realizado na instituição, estou realizada em poder ajudar”, relata a contorcionista.
Idealizado pelo coordenador de esportes da AMR, Guilherme Sette, o Festival teve como intuito desconectar as pessoas do universo virtual, estimular o contato off-line e mostrar às crianças e adolescentes assistidos pela instituição como seus pais, avós e parentes se divertiam.
O Festival de Atividades Lúdicas da AMR foi promovido por meio de recurso incentivado do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente de Belo Horizonte (FMDCA/BH).
