De 13 a 17 de fevereiro acontece a III Paralimpíada da AMR, um evento patrocinado pela Unilever e pela Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, que reúne 250 crianças e adolescentes com deficiência física, na faixa etária de 3 a 17 anos, para a prática de atividades esportivas adaptadas no contexto dos esportes Paralímpicos.A AMR reconhece a importância do Esporte na transformação de vidas e por isso promove a inclusão social de crianças e adolescentes com deficiência física, além de oferecer um serviço regular de Esporte Terapia. O evento, que é organizado pela nossa equipe da Esporte Terapia desde 2018, contará com as modalidades como futebol de sete e o atletismo, que foi adaptado para cadeiras de rodas, handbike, triciclo e aparelhos assistivos.
A III Paralimpíada da AMR segue o conceito de jogos cooperativos que focam na coletividade e parceria entre os participantes para resolução de tarefas e desafios. Contará com desfile de abertura, além de entrega de uniformes e medalhas.O esporte tem importância comprovada na qualidade de vida de qualquer pessoa e contribui não só para o desenvolvimento físico, mas é também uma poderosa ferramenta de inclusão social de pessoas com deficiência.
Poucas pessoas sabem, mas o Brasil é uma potência mundial do esporte paralímpico. Nas paralimpíadas de Tóquio, por exemplo, ficamos em 7° lugar no quadro geral de medalhas, com 22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes.
Seja para pessoas com ou sem deficiência física, o esporte oferece inúmeros benefícios! A prática de exercício físico regular traz melhorias para a saúde física, psicológica e convívio social do indivíduo, contribuindo para a redução do estresse e regulação das atividades metabólicas. No caso das pessoas com deficiência física, o esporte cumpre uma função ainda mais importante. Além de ter uma função terapêutica, ele encoraja a autoestima e a confiança.
No aspecto social, o esporte proporciona a oportunidade de socialização e pode contribuir para o desenvolvimento de habilidades que auxiliam na promoção de maior independência na rotina. Isso sem levar em conta a percepção que a sociedade passa a ter das pessoas com deficiência, acreditando nas suas inúmeras potencialidades e quebrando barreiras na sua participação social.